A democratização da internet

Por Suillany Cunha Barbosa (Estudante)

Desde a Roma Antiga, até o século XX, o conhecimento foi privado à elite. Todavia, com a Revolução Técnico-Científico-Informacional, em 1970, e a Guerra Fria, em 1985, ocorreu uma expansão tecnológica e inovadora que possibilitou o acesso à Internet para uma boa parte da população. Nesse contexto, é evidente que o advento da tecnologia auxiliou no fator educacional na sociedade. Porém, ainda existem disparidades que impedem a democratização da rede.
É preciso pontuar de início que a internet proporcionou um vasto campo de possibilidades. Na educação, houve a ampliação ao ensino superior através de através de portais de faculdades a distância que trouxeram flexibilidade e praticidade a várias pessoas, e, com isso, uma mudança da realidade delas, o chamado EAD - Ensino a Distância. Todavia, a desigualdade social ainda é um impasse para que todos consigam adquirir educação e ensino de qualidade.
De fato, esse meio de comunicação ainda é uma questão a ser analisada e aprimorada. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio - PNAD, as pessoas de baixas classes sociais são as que têm menos contato com a rede de comunicações. Embora a Organização das Nações Unidas já tenha declarado o acesso à internet como direito fundamental aos cidadãos, alguns locais ainda sofrem com infraestrutura precária, e sem nenhum sinal de área.
Diante do exposto, faz-se necessário agir para resolver essa problemática. O Governo Federal deve criar programas para levar sinal e computadores às localidades mais carentes e disponibilizar internet de graça em lugares públicos, como rodoviárias e praças públicas para alcançar um número maior de usuários.
Ademais, é preciso investir na criação de projetos sociais para fornecer aulas e cursos para todas as faixas etárias, visando diminuir o número de pessoas sem internet a fim de que elas possam usufruir dos benefícios da rede, ampliando a participação social rumo ao exercício pleno da cidadania.
(Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte)