As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes

As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes

Por Renan Bezerra Távora (estudante)

No filme “Wall-E” é apresentada uma sociedade futurista na qual a obesidade é algo comum devido à população estar acostumada ao estilo de vida sedentário e ao consumo de alimentos processados. Nesse contexto, fora da ficção, percebe-se a importância de políticas públicas ao combate da obesidade infantil em comunidades carentes. Diante disso, é notório que a problemática se desenvolve pela negligência governamental e a desigualdade social em regiões mais necessitadas. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar esses fatores.

Nesse cenário, é imprescindível ressaltar a negligência governamental na implementação de políticas públicas eficazes, para o desenvolvimento da educação alimentar e programas de nutrição para comunidades carentes. Segundo o UNICEF -Fundo das Nações Unidas para a Infância, crianças entre 5 e 9 anos estão acima do peso, os adolescentes 17,1% sofrem sobrepeso, e 8,4% estão obesos. Isso ocorre por conta da ausência de tais políticas públicas que gera aumento nas taxas de obesidade infantil.

Além disso, é fundamental pontuar que a desigualdade social também aumenta a obesidade infantil, pois ela limita o acesso à alimentação nutritiva e a espaços para atividades físicas. Diante desse contexto, nota-se que crianças carentes são mais propensas ao consumo de ultraprocessados e a estilos de vida mais sedentários. Desse modo, faz-se necessária a reformulação dessa postura populacional de forma urgente.

Portanto, é essencial a adoção de políticas públicas ao combate da obesidade infantil em comunidades carentes. Logo, o Ministério da Educação, junto com o Ministério da Saúde, deve implementar políticas públicas focadas em alimentação escolar saudável e promover o acesso a esportes e a atividades físicas nas escolas para conceder igualdade no acesso a recursos alimentares. Essas medidas são necessárias a fim de melhorar a qualidade de vida dos jovens brasileiros. Dessa forma, esse problema será gradativamente erradicado.

(Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte)