Col@blogando - Brechas na Lei permitem candidatos “ficha sujas”

Por Silvani Soares

Ibope divulga pesquisa para prefeito em Iguatu

Cidade amanheceu com foguetório. Gestor segue o mesmo estilo de comemorações após divulgação de pesquisa que aponta liderança do seu candidato. Aderilo PRB) 57%, Mirian(PSB) 27%, Murilo PPS 1%. O fato deve ser o principal assunto nas rodas de conversas esta manhã.

Saúde municipal, gestores no mundo da fumaça

Já está na hora de o Ministério Público  fazer uma blitz no setor da  saúde do município.  As reclamações são constantes na imprensa local diante da falta de médicos no Hospital Regional e PSF. A  recente denúncia do ouvinte  Eduard  Duran à Mais FM de que não teve atendimento à meia-noite no HRI precisa de  resposta. Com as justificativas, gestores parecem que estão no mundo da fumaça. Afinal, quem é mesmo o responsável pela problemática da saúde do município?

 

Piada de político

Na escola, o neto de um político não reconheceu a foto do avô. Os coleguinhas tiravam onda mostrando o santinho.

-É, ou não é, o seu avô?

- É não.

- Vamos apostar.

- Eu conheço vovô, ele não pode ser mais novo que papai, pois ele é careca e usa bengalas.

 

Greve dos auditores

De zero a dez, beira zero a paciência de Dilma com a ameaça de greve dos auditores fiscais, categoria da Receita Federal com um piso inicial de R$ 14 mil. O grupo de servidores que pretende paralisar suas atividades na próxima semana, engrossando a onda das greves no serviço público federal, faz parte da nata do funcionalismo, com salários entre R$ 11 mil e R$ 19,7 mil. São os funcionários do Banco Central (BC), policiais federais, auditores e técnicos da Receita Federal.

 

Brechas na Lei permitem candidatos “ficha sujas”

A aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano, ainda motiva questionamentos em relação ao impacto social que ela tem gerado. Mesmo com candidaturas a prefeito e vereador impugnadas devido às irregularidades, a legislação ainda não é temida por políticos e gestores, principalmente no Interior do Estado. É o que afirma o coordenador da Ação Cearense de Combate à Corrupção e Impunidade (Acecci), Francisco de Assis Soares. "Nos municípios, os candidatos não estão preocupados, porque essas práticas (de corrupção) já se tornaram cultural", justifica. Apesar da impugnação das candidaturas, a legislação ainda não preocupa políticos e candidatos cearenses. (DN)